A córnea é um tecido transparente que fica na parte da frente do olho, e para um melhor entendimento,  podemos compará-la a um “vidro de um relógio”. Ela permite a entrada da luz que executa dois terços das tarefas de foco, seguida da íris e da pupila.Existem três situações que costumam exigir um transplante de córnea: quando ela sofre uma ruptura, apresenta uma mudança em seu formato ou fica turva. Os cortes ocorrem geralmente em pancadas e acidentes. Indo para as doenças que causam esses problemas, estão na lista o ceratocone, a degeneração marginal pelúcida e a ceratopatia bolhosa.

Cirurgia

Esse tipo de cirurgia é indicado quando existe perda da integridade da córnea, ceratocone avançado e doenças que afetam essa região. Normalmente, as anestesias podem ser a geral ou local, dependendo da idade e da cooperação do paciente e das condições do olho.Durante a cirurgia, a córnea do paciente é substituída pela nova membrana, que acaba encaixada no local e, depois, é costurada de volta com uma um fio de náilon superfino. Todo processo leva em torno de 1 hora e só é possível graças à tecnologia de microscópios e ferramentas pequenas.

O pós-operatório

A visão demora algumas semanas a voltar ao normal, é provável que o paciente precise de óculos pelos próximos anos. Nos primeiros dias, antibióticos e anti-inflamatórios na forma de colírios ajudam a amenizar a dor e possíveis infecções bacterianas. A cicatrização completa da cirurgia pode levar até 12 meses.

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